Arroz para risoto

arroz para risoto de carne seca e queijo coalho.

Quando a gente se prepara para dar aquela garfada no risoto, não imagina quanta história há por trás do prato. O arroz foi provavelmente a primeira planta cultivada da Ásia, com registros chineses de mais de 5.000 anos, e só ficou conhecido na região do Mediterrâneo depois que os árabes resolveram fazer suas plantações próximas ao Rio Nilo. De lá, foi para a Espanha e chegou à Itália no século VIII. Como o que nos interessa é justamente a Itália, há de se dizer que o cereal europeu é muito diferente do cultivado em terras brasileiras. A Paganini traz ao Brasil os dois principais tipos de arroz italianos para risoto: arbóreo e carnaroli.

Eles são ricos em amido, a substância que dá aquela suculência e cremosidade aos pratos – e por isso mesmo é que você não deve lavar o arroz para risoto antes do cozimento.

O arbóreo é o mais comum, possui grãos grandes e de um branco mais perolado. Combina com risotos que levam porções maiores de carne. O carnaroli é um híbrido com mais amido ainda, o favorito dos italianos. O grão demora mais para cozinhar, mas mantém melhor o al dente e a receita fica mais cremosa.

Já a história do risoto é mais ou menos a do francês ratatouille: originou-se com a população mais humilde que misturava diferentes ingredientes para enriquecer a refeição. No Brasil, antigamente risoto era um “soborô”: sinônimo da mistura do arroz com o frango desfiado do dia anterior. Não que não seja uma delícia também, mas hoje as receitas são muito mais requintadas e saborosas.

1 comment
  1. Gustavo Persico de Toledo Campos
    Gustavo Persico de Toledo Campos
    10 ago 2020 at 16:40

    Adoro risotos! Sempre que possível utilizo o arroz arbóreo Paganini! Excelente custo x benefício, o resultado sempre é bom!!!!

    Reply

Deixar um comentário

Seu endereço de e-mail não será compartilhado. Todos os campos são obrigatórios.

Outros posts

Ragu

As origens são francesas: ragu vem da palavra ragoût, que pode ser traduzida como ensopado ou guisado. Mas essa é uma receita ou uma técnica, melhor dizendo, que é a cara da Itália. Quando a gente pensa em ragu, já vê uma mamma italiana preparando a macarronada do domingo e aquela alegria em volta da mesa. E como a influência da cultura italiana é grande no Brasil, o ragu também é brasileiro por escolha.

Leia mais

Cremas de Aceto Balsâmico Paganini

Os melhores viangres ou acetos balsâmicos nascem na encantadora região montanhosa de Modena, no nordeste da Itália, há mais de 600 anos. Balsâmico é verdadeiramente uma classe à parte de outros vinagres. Ao contrário do sabor ácido normalmente associado aos vinagres, os balsâmicos apresentam uma rica e complexa combinação de aromas doces e uma suave acidez apresentada em variantes de cores escuras. O aceto balsâmico Paganini difere dos demais no tocante à sua concentração.

Práticos e versáteis, os cremas são produzidos para agradar os mais variados e sofisticados paladares, estes refinados produtos enriquecem naturalmente os alimentos e podem ser usados:

– Em marinadas de carne;

– Em saladas;

– Adicionados a morangos frescos ou sorvete de morango;

– Misturados a manteiga derretida, na quantidade desejada, para a produção de molhos rápidos ou grelhar carnes e peixes;

– Espalhados sobre legumes cozidos com aspargos ou feijão verde;

– Fervidos, até a obtenção de um molho grosso e encorpado para temperar carnes, peixes ou macarrão.

Leia mais